Posted by : Francisco Souza sexta-feira, 18 de julho de 2014


LONGAMINIDADE E BENIGNIDADE



Efésios 4:1-6, 25-32; 5:1

Textos: Sl.36; 90; Pv.3:1-8; Rm.2:1-16; 2ª Co.6:4-10;
Cl.1:3-12; 1ª Ts.5:12-22.


INTRODUÇÃO

A vida cristã deve ser uma constante preocupação em assimilar e viver os ensinos de Jesus. O encontro com Cristo provoca transformações radicais na vida, levando a pessoa a uma atitude de relacionamento saudável com Deus. E com o próximo. Um relacionamento saudável se manifesta através de um comportamento que estabelece a paz e a harmonia entre as pessoas.
As pressões e preocupações do dia a dia muitas vezes provocam em nós desgastes físicos e mentais que nos levam a perda da paciência e da gentileza no trato com os nossos semelhantes. Por isso, é necessário observar o que a Palavra de Deus tem a nos dizer sobre essa questão.

DEFINIÇÃO DO TERMO

LONGANIMIDADE – A palavra é usada par indicar tolerância para com o nosso semelhante, paciência, isto é, conhecer a pessoa, saber de seu problema para então aplicar a tolerância e assim não ofender ou provocar a ira deste. “significa ser clemente com as fraquezas dos outros, não deixando de amor o próximo devido aquelas suas faltas ainda que, talvez, nos ofendam ou desagradem” (Abbout). É não apressar-se em exercer juízo ou retribuiu o dano quando ferido por alguém.
BENIGNIDADE – Refere-se á gentileza e bondade no trato com os nossos semelhantes. É aquela atitude afável e cortês para com todas as pessoas. O termo também indica excelência de caráter e honestidade.

VISÃO BÍBLICA

1-        Com que objetivo Deus exerce a sua longanimidade para com todos os homens? Is.48:9; 2ª Pd.3:9)
2-        Segundo o exemplo de Jesus, com quem devemos ser benignos? (Lc.6:35)
3-        Como é caracterizada a pessoa longânima? Pv.14:29)

APLICAÇÕES

I – SÃO VIRTUDES QUE FAZEM PARTE DO CARÁTER DE DEUS

Após fazer uma exposição das qualidades que deve possuir aquele que foi chamado para pertencer ao corpo de Cristo, o apóstolo faz uma imporante colocação: “... um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, age por meio de todos e está em todos” (v.6). Ainda, em 5:1, ele declara: “Sêde, pois, imitadores de Deus como filhos amados”. Assim, Paulo revela que essas qualidades mencionadas são possíveis de serem observadas na vida dos cristãos, pois eles fazem parte das qualidades morais de Deus.
Quando a “longanimidade”, significa que Deus tolera com paciência todas as iniqüidades do ser humano (Êx.34:6 e Sl.103:8). Os homens cometem pecados, falhas, provocam desordens, mas Deus se mostra longânimo ante tais coisas, aplicando sua misericôrdia e exercendo Sua paciência. Em Rm.9:22-23, o apóstolo Paulo declara que Deus  “suportou com muita longanimidade os vaos de ira, preparados para a perdição, a fim de que também desse a conhecer as riquezas de sua glória em vasos de misericórdia...” A paciência ou longanimidade de Deus são exercidas com objetivo de manifestar a Sua misericôrdia e salvação para com os homens (1ª Tm.1:16; 1ª Pd.3:20 e 2ª Pd.3:15).
No entanto, a longanimidade de Deus não pode ser confundida com a aceitação do pecado. Apenas tolera e supora oferecendo a todos a oportunidade de arrependimento. A longanimidade de Deus tem limites. Chega o dia quando o Seu Juízo é manifestado. A destruição da terra através do dilúvio e a destruição de Sodomo e Gomorra são exemplos claros de que a paciência de Deus tem o limite da ciência.
No que se refere á “benignidade”, as Escrituras estão repletas de textos que revelam o quanto Deus é benigno (Sl.36:5; 86:6; 94:18; Tt.3:4). Ele é a fonte originária de toda benignidade e nosso Salvador, Jesus O Cristo, foi quem melhor exemplificou essa qualidade. Conforme os biográficos nos mostram, Jesus demonstrou ser uma pessoa extremamente gentil, afável e cortês. Assim, aqueles que estão verdadeiramente em Cristo agirão da mesma  maneira.
Sendo o fruto do espírito (Gl.5:22), a longanimidade e a benignidade, vêm de Deus, de cima. Ele é quem transmitiu essas qualidades ao nosso espírito humano e que são usados em Sua Igreja.

II – SÃO VIRTUDES QUE REVELAM A DIGNIDADE DO CARÁTER CRISTÃO

No 1º versículo de Efésos 4, Paulo inicia a exposição das virtudes que fazem parte do caráter cristão, cm esta palavras: “Rogo-vos, pois, eu, o prisioneiro no Senhor, que andeis de modo digno da vocação, a que fostes chamados”. É importante destacar a expressão “mode digno”. Afinal, que modo digno é este? É a partir daí que ele descreve a nova atitude do cristão que se caracteriza, entre outras coisas, pela longanimidade (v.2) e benignidade (v.22). Essa atitude é o que  revela a dignidade da vida cristã. Espera-se de todos os cristãos que suas relações com outras pessoas se caracterizem pela longanimidade e benignidade observadas em Deus. Se não somos capazes de manifestar essas qualidades para com os outros, não estamos andando de modo digno da vocação para a qual fomos chamados.
Nas palavras do Dr. Russel Shedd, “discipulado que nos capacita a ser células vitais que dão vida a outros, que nos capacita a crescer em tudo para Cristo, precisa de um andar digno”. O nosso caráter precisa ser medido com essas virtudes. É necessário ter paciência e ser gentil com aqueles que nos ofendem e provocam.
A Igreja precisa ser longânima e benigna para com os seus membros. Precisa ser mais paciente e tolerante, evitando agir precipitadamente no sentido de excluir os membros que erram. Trabalhar com eles,ora  por eles e ajudá-los a se levantar é a atitude que Cristo requer de sua Igreja. Ser paciente, gentil e tolerante não signfica concordar ou aceitar os erraos e pecados na vida dos membros. Muita gente diz: “A Igreja tal aceita muita  coisa errada”! Seria melhor dizer: “A Igreja é longânima e benigna para com os que erram”. Agindo dessa maneira a Igreja estará caminhando de modo digno. Se Deus não tivesse agido assim conosco, teríamos sido imediatamente consumidos. (Lm.3:22-23).
Se essas virtudes não são observadas em nós, então estamos apresentando deformidades na vida cristã.



III – SÃO VIRTUDES QUE PRESERVAM A UNIDADE CRISTÃ

O apóstolo Paulo declara que andando de modo digno da vocação para a qual Deus nos chamou, estamos nos esforçando por preservar a unidade do Espírito (v.4). Tudo que o apóstolo diz nos versículos anteriores é para chegar ao apelo que ele faz no v.4, com o objetivo de salientar a unidade dos cristãos. Embora essa unidade não seja algo que possa ser criado pelo cristão, no entanto, ele tem a responsabilidade de preservá-la e de resguardá-la, pois são muitas as tentativas feitas no sentido de destruí-la. Quando os cristãos vivem no seu dia-a-dia as qualidades mencionadas, então algo está sendo feito para a preservação desta unidade.
Embora a unidade cristã seja de caráter espiritual ou metafísico, é preciso lembrar que na igreja local é necessário manifestar uma unidade visível, através da prática da longanimidade e benignidade associadas ás outras virtudes que estão sendo estudadas nesta série. Muitas vezes na igreja local essa unidade tem sido perturbada e até mesmo destruída por parte de irmãos que estão negligenciando as recomendações bíblicas. É da maior importância que cada membro do corpo de Cristo aplique e demonstre essa unidade entre si. Em Jesus, o Cristo, Deus realiza essa unidade entre Seu povo; cabe a nós um esforço diligente  para preservá-la.
Jesus foi longânimo e benigno para com Judas, Pedro e Tomé no colégio apostólico. É preciso seguir o Seu exemplo, pis o fruto do espírito é “...longanimidade, benignidade...”.




“Os seguidores do EVANGELHO não devem ser inflexíveis e amargos, mas antes, gentis, suaves, corteses e de fala mansa, o que deveria encorajar outros a buscar sua companhia”

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