Posted by : Francisco Souza segunda-feira, 25 de maio de 2015

A Morte de CRISTO foi para Redenção dos Pecados

A redenção é um aspecto da morte de CRISTO sobre a cruz, que é ligado ao pecado e restrito em seu significado. Como substituição tem o sentido de assumir a culpa, a redenção tem sentido de pagar essa culpa assumida. Ou seja, a redenção é aplicada no que diz respeito ao pecado e o débito que ele causa, que pode apenas ser pago com sangue (Hb.9.22 cf. Lv.17.11). Logo, para que o preço de pecado pudesse ser pago, era necessário derramamento de sangue de um Cordeiro sem mácula. Essa era exigência colocada na história da redenção, que tem seu significado completo em CRISTO (Jo.1.29; cf. Is.53.9; 1Pe.2.21-22).

No Antigo Testamento podemos perceber que o sentido de redenção é aplicado, não somente a pessoas, mas também a posses, como terras e animais (Lv.25.25, 47, 48). A idéia expressa nesse contexto é de prover liberdade através do pagamento de um resgate.
Um ponto interessante no VT é que existe a idéia de um Redentor-Parente, como no caso de Boás, que foi o redentor parente da Família de Noemi em benefício de Rute (Rt.3.9; cf. Os.3.15; Is.43.3, 10-
14). É possível que isso tenha implicações com a Obra de CRISTO, como se Ele, como homem que é, fosse o Redentor da Raça humana. Segundo Chafer, esse aspecto “é uma exigência básica que o Filho de DEUS trouxe do céu para a terra e tornou necessária a encarnação para Ele pudesse ser um perfeito Redentor-parente“.

Em Ex.21-1-6 (cf. Dt.15.15-17), podemos perceber que no VT um escravo tinha vida de serviço de 6 anos, sendo que no sétimo ele deveria ser solto. Contudo, se este entrasse solteiro para servir seu senhor, e este lhe desse uma esposa, quando ele saísse deveria deixar a esposa e os filhos que tivesse com ela. Contudo, se ele amasse sua esposa, seus filhos e seu senhor, ele voluntariamente aceitaria servi-lo até sua morte. Ou seja:
Um escravo liberto por seu senhor era totalmente livre; mas ele podia voluntariamente permanecer com seu senhor, a quem ele amava.
Alguns textos que testemunham as verdades acima anunciadas: [Ex.13.12; 21.28; 30.12; Nm.18.15-17; Sl.130.8; Is.59.20]


 A idéia expressa por esse vocábulo é de comprar (Mt.13.44, 46; 14.15; Mc.6.36; Lc.9.13; cf. LXX Gn.41.57, 42.5, 7; Dt.2.6) Este vocábulo é aplicado à soteriologia neotestamentária de maneira interessante. Observe o texto de 1Co.6.20: “Por que fostes comprados por preço” (cf. 1Co.7.23). A idéia presente neste texto aponta para uma compra de alto valor. Assim, podemos concluir que essa
compra implicou no pagamento de um preço alto (2Pe.2.1), que é o sangue do próprio Messias (Ap.5.9, 10) e deságua diretamente no serviço daquele que foi comprado em benefício do comprador (1Co.6.19, 20; 7.22, 23). Neste ponto ainda, é importante ressaltar um uso distinto do vocábulo em questão. Por vezes, encontra-se tal vocábulo precedido pela preposição “evx”, formando o vocábulo “evxavgora,xw”. Em Gl.3.13 nota-se claramente a idéia de resgatar. Ou seja, o termo preposicionado por “evx” traz um sentido de ser comprado para nunca mais retornar à condição anterior a compra.

lutro,w: É um termo muito utilizado no NT e significa basicamente que o redimido é desatado e liberto. Mas isso ocorre apenas quando é recebido o pagamento do preço do resgate. Assim, por meio do pagamento, o redimido é desatado e está livre. Mt.20.28 testemunha esse fato: “tal como o Filho do Homem, que não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos” (cf. LXX: Ex.30.11-16; Lv.25.31, 32; Nm.2.46-51; NT: Lc.1.68; 2.38; 24.21; Tt.2.14; Hb.9.12; 1Pe.1.18,19). Neste caso, como com “avgora,xw”, é possível encontrar o termo preposicionado: “avpolutrw,sij”. Seu significado é basicamente redenção, seguindo mesmo rumo do verbo em pauta (Lc.21.28; Rm.8.23; Ef.4.30 – prisma escatológico; Rm.3.24; Ef.1.7, 14; Cl.1.14; Hb.9.14 – prisma de libertação de incrédulos; 1Co.1.30 – sentido geral).

peripoioumai: Esse vocábulo ocorre apenas uma vez, e é aplicado ao Sacrifício de CRISTO: At.20.28.
Portanto, deve ser observado que a doutrina da redenção mostrada pelo NT é um cumprimento completo da verdade mostrada em sombras no AT, de que há um sentido em que o preço é pago, mas o escravo não é necessariamente liberto  (que é o estado de todos por quem CRISTO morreu que ainda não são salvos) e que, por uma realização mais profunda e abundante da redenção, o escravo
pode ser solto e liberto (que é o estado de todos que são salvos). A relação dos não salvos com a verdade de que, pela sua morte, CRISTO pagou o preço do resgate, é crer no que está declarado como verdadeiro. A relação dos salvos com a verdade de que, por sua morte, CRISTO liberta, é reconhecer essa liberdade maravilhosa e, então, pela rendição de si mesmo, tornarem-se escravos voluntários do redentor.
 Se CRISTO deu sua vida por mim, o mínimo que posso fazer é dar a minha a ele.
O Tabernáculo tipifica a obra redentora de CRISTO de levar os pecadores a DEUS; o significado dentre outros, espiritual e tipológico do Tabernáculo de apoiar-se no que a bíblia diz a respeito. O Tabernáculo era um santuário ( Ex 25:8),um lugar separado para o Senhor habitar entre o seu povo e encontrar-se com os seus ( v.22;29.45,46; Nm 5.3; Ez 43;7 e 9).
Era chamado o “Tabernáculo do testemunho” (Ex 38:21) porque continha os Dez Mandamentos, os quais lembravam sempre ao povo , da santidade de DEUS e das suas leis sobre o viver do seu povo escolhido.
Era o lugar do perdão, mediante um sacrifício vicário (29.10 – 14) tipificam o perfeito sacrifício de CRISTO na cruz pelos pecados da raça humana.
Falava do céu, isto é, do tabernáculo espiritual onde CRISTO, nosso Sumo sacerdote eterno, vive eternamente a interceder por nós (Hb 9:11,12,24 – 28).
Falava da redenção final, o Tabernáculo de DEUS com os homens (Apoc 21:03).

REDENÇÃO. O significado original de “redenção” (gr. apolutrosis) é resgatar mediante o pagamento de um preço. A expressão denota o meio pelo qual a salvação é obtida, a saber: pagamento de um resgate. A doutrina da redenção pode ser resumida da seguinte forma:
(1) O estado do pecado, do qual precisamos ser redimidos. O NT mostra que o ser humano está alienado de DEUS (3.10-18), sob o domínio de Satanás (At 10.38; 26.18), escravizado pelo pecado (6.6; 7.14) e necessitando de livramento da culpa, da condenação e do poder do pecado (At 26.18;


Rm 1.18; 6.1-18, 23; Ef 5.8; Cl 1.13; 1Pe 2.9).
(2) O preço pago para nos libertar dessa escravidão: CRISTO pagou esse resgate ao derramar o seu sangue e dar sua vida (Mt 20.28; Mc 10.45; 1Co 6.20; Ef 1.7; Tt 2.14; Hb 9.12; 1Pe 1.18,19).
(3) O estado presente dos redimidos: Os crentes redimidos por CRISTO estão agora livres do domínio de Satanás e da culpa e do poder do pecado (At 26.18; Rm 6.7,12,14,18; Cl 1.13). Essa libertação do pecado, no entanto, não nos deixa livres para fazer o que queremos, pois somos propriedade de DEUS. A nossa libertação do pecado por DEUS nos torna em servos voluntários seus (At 26.18; Rm 6.18-22; 1Co 6.19,20; 7.22,23).
(4) A doutrina de redenção no NT já estava prefigurada nos casos de redenção registrados no AT. O grande evento redentor do AT foi o êxodo de Israel (ver Êx 6.7; 12.26). Também, no sistema sacrificial levítico, o sangue de animais era o preço pago para expiar o pecado (ver Lv 9.8 ).

A REDENÇÃO

A Bíblia também emprega a metáfora do resgate ou da redenção para descrever a obra salvífica de CRISTO. O tema aparece muito mais freqüentemente no Antigo Tes­tamento que no Novo. O tema aparece muitas vezes no Antigo Testamento, referindo-se aos ritos da "redenção" no tocante às pessoas ou aos bens (cf. Lv 25; Rt 3 e 4, que empregam a palavra hebraica ga'al). O "parente redentor" funciona como um go'el. O próprio Javé é o Redentor (heb. go'el) do seu povo (Is 41.14; 43.14), e eles são redimidos (heb. ge'ulim, Is 35.9; 62.12). O Senhor tomou medidas para redimir (heb. padhah) os primogênitos (Êx 13.13~15). Ele redimiu Israel do Egito (Êx 6.6; Dt 7.8;13.5) e também os remirá do exílio (Jr 31.11). As vezes DEUS redime um indivíduo (SI 49.15; 71.23); ou um indivíduo ora, pedindo a redenção divina (SI 26.11; 69.1 8), Mas a obra divina na redenção é primariamente moral no seu escopo. Em alguns textos bíblicos, a redenção claramente diz respeito aos assuntos morais. Salmos 130.8 diz: "Ele remirá Israel de todos as suas iniqüidades". Isaías diz que somente os "remidos", os "resgatados", andarão pelo chamado "O caminho SANTO" (Is 35.8,10). Diz ainda que a "filha de Sião" será chamada "povo santo, os remidos do Senhor" (62.11,12).

No Novo Testamento, JESUS é tanto o "Resgatador" quanto o "resgate"; os pecadores perdidos são os "resgatados". Ele declara que veio "para dar a sua vida em resgate [gr. lutron] de muitos" (Mt 20.28; Mc 10.45). Era um "livramento [gr. apolutrõsis] efetivado mediante a morte de CRISTO, que libertou da ira retributiva de DEUS e da penalidade merecida do pecado". Paulo liga nossa justificação e o perdão dos pecados à redenção que há em CRISTO (Rm 3.24; Cl1.14, apolutrõsis nestes dois textos). Diz que CRISTO "para nós foi feito por DEUS sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção" (1 Co 1.30). Diz também que CRISTO "se deu a si mesmo em preço de redenção [gr.
antilutron] por todos" (1 Tm 2.6). O Novo Testamento demonstra claramente que Ele proporcionou a redenção mediante o seu sangue (Ef 1.7; Hb 9.12; 1 Pe 1.18,19; Ap 5.9), pois era impossível que o sangue dos touros e dos bodes tirasse os pecados (Hb 10.4). CRISTO nos comprou (1 Co 6.20; 7.23, gr. agorazõ) de volta para DEUS, e o preço foi o seu sangue (Ap 5.9).

Sendo que as palavras subentendem o livramento de um estado de escravidão mediante o pagamento de um preço, então, de que fomos libertos? A contemplação dessas coisas é motivo de grande alegria! CRISTO nos livrou do justo juízo de DEUS que realmente merecíamos, por causa dos nossos pecados (Rm 3.24,25). Ele nos livrou das conseqüências inevitáveis de se quebrar a lei de DEUS, que nos sujeitava à ira divina. Embora não façamos tudo quanto a Lei requer, já não estamos debaixo de uma maldição. CRISTO tomou sobre si essa maldição (Gl 3.10,13). A sua redenção conseguiu para nós o perdão dos pecados (Ef 1.7) e nos libertou deles (Hb 9.15). Ele, ao entregar,se por nós, remiu-
nos "de toda iniqüidade [gr. anomia]" (Tt 2.14), mas não para usar a "liberdade para dar ocasião à carne" (Gl 5.13) ou como "cobertura da malícia" (1 Pe 2.16). (Anomin é a mesma palavra que Paulo usa em 2 Tessalonicenses 2.3, ao referir-se ao "homem do pecado"). O propósito de CRISTO ao redimir-nos é "purificar para si um povo se especial, zeloso de boas obras" (Tt 2.14).

Pedro diz que "fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que, por tradição, recebestes dos
vossos pais" (1 Pe 1.18). Não podemos ter certeza de quem são os "pais". Seriam pagãos, judeus, ou ambos? Ambos, provavelmente, pois o Novo Testamento considera fúteis os modos pagãos (At 14.15; Rm 1.21; Ef 4.17) e também vê certa futilidade nas práticas externas da religião judaica (At 15.10; 12.16; 5.1; Hb 9.10,25,26; 10.3,4). Haverá, também, uma redenção final dos gemidos e dores da era presente quando acontecer a ressurreição, e veremos o resultado de termos sido adotados como filhos de DEUS mediante a obra de CRISTO na nossa redenção (Rm 8.22,23).
Os evangélicos crêem que o Novo Testamento ensina haver CRISTO pago o preço pleno do resgate para nos libertar. Sua é a obra objetiva da expiação, cujos benefícios, quando aplicados a nós, não deixam nada a ser completado por nós. É uma obra definitiva, não poderá ser repetida. Uma obra incomparável, que jamais será imitada ou compartilhada por outros.

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