Posted by : Francisco Souza sexta-feira, 28 de julho de 2017

A  PROMESSA  DO  ESPÍRITO
A vida cristã é viva no Espírito. Todos os cristãos concordam nisso com alegria. Sena impossível ser cristão, sem falar em viver e crescer como cristão, sem o ministério do gracioso Espírito de Deus. Tudo o que temos e somos como cristãos devemos a ele.
Assim, cada cristão tem uma experiência do Espírito Santo desde os primeiros momentos da sua vida cristã. Para o cristão, a vida começa com um novo nascimento, e o novo nascimento é um nascimento "no Espírito" (João 3:3-8). Ele é o "Espírito da vida", e é ele quem dá vida às nossas almas mortas. Mais que isto, era vem pessoalmente morar em nós, de maneira que a presença do Espírito é o privilégio que todos os filhos de Deus têm em comum.
Será que Deus nos faz seus filhos e depois nos dá seu Espírito, ou será que ele nos dá primeiro seu "Espírito de adoção", que nos torna seus filhos? Podemos responder que Paulo diz as duas coisas. Por um lado, "porque vós sois filhos, enviou Deus aos nossos corações o Espírito de seu Filho" (Gál. 4:6). Por outro lado, "todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus. Porque não recebestes o espírito de escravidão para viverdes outra vez atemorizados, mas recebestes o espírito de adoção" (Rom. 8:14-15). Não importa como você encara a questão: o resultado é o mesmo. Todos os que têm o Espírito de Deus são filhos de Deus, e todos os que são filhos de Deus têm o Espírito de Deus. É impossível, até inconcebível, ter o Espírito sem ser filho, ou ser filho sem ter o Espírito. Além disso
, uma das primeiras obras do Espírito que mora em nós, e, graças a Deus, sempre repetida, é assegurar-nos que somos filhos, especialmente quando oramos. Quando "clamamos: Aba, Pai!", 'o próprio Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus" (Rom. 8:15,16; veja Gál. 4:6). Ele também inundou nosso coração com o amor de Deus (Rom. 5:5). Paulo resume o assunto ao dizer que "se alguém não tem o Espírito de Cristo, este tal não é dele" (Rom. 8.9; veja Judas 19).
Toda esta passagem em Rom. 8 é muito importante, porque demonstra que, no entender de Paulo, estar "em Cristo" e "no Espírito", ter "Cristo em vós" e "o Espírito em vós" são todas expressões sinônimas. Ninguém pode ter Cristo, portanto, sem ter o Espírito. O próprio Jesus deixou isto claro em seu discurso no Cenáculo, quando não fez distinção entre a "vinda" a nós das três pessoas da Trindade. Ele disse "eu virei", "nós viremos" (o Pai e o Filho) e "o Consolador virá" (João 14:18-23; 16:7-8).
Depois que ele vem a nós, passando a residir em nós, tornando nosso corpo seu templo (1 Cor.
6:19,20), começa sua obra de santificação. Em poucas palavras, seu ministério implica tanto em revelar-nos Cristo como em formar Cristo era nós, de maneira que cresçamos firmemente em nosso conhecimento de Cristo e em nossa semelhança com ele (veja, p. ex., Efés. 1:17; Gál. 4:19; 2 Cor. 3:18). Pelo poder do Espírito que habita em nós os desejos maliciosos da nossa natureza decaída são
controlados e o bom fruto do caráter cristão é produzido (Gál. 5:16-25). Da mesma forma, o Espírito não é uma propriedade particular, que ministra somente aos cristãos individualmente; ele também une todos no Corpo de Cristo, a Igreja, de maneira que a comunhão cristã é "a comunhão do Espírito Santo", e o culto cristão é adoração no ou pelo Espírito Santo (p. ex., Filip. 2:1; 3:3). Também é ele que chega a outros através de nós, levando-nos a testemunhar de Cristo, e equipando-nos com dons para o serviço para o qual ele nos convoca. Além disso, ele é chamado de "o penhor da nossa herança" (Efés. 1:13,14), porque sua presença dentro de nós é tanto a garantia de que iremos ao céu quanto o antegozo dele. Por fim, no último dia sua atividade será a de ressuscitar nossos corpos mortais (Rom. 8:11).
Esta visão de relance de algumas das principais atividades do Espírito Santo na experiência do cristão deve bastar para mostrar que, do começo ao fim da nossa vida cristã, somos dependentes da obra do Espírito Santo – o Espírito, nas palavras de Pauto, "que nos foi outorgado (dado)" (Rom. 5:5). Eu creio nisto, e espero que todos os cristãos concordem comigo.
Todavia, será que este "dom" do Espírito prometido é a mesma coisa que o "batismo" do Espírito Santo? É neste ponto que as convicções diferem. Alguns dizem "sim"; outros, "não". Os que dizem "não", crêem que "dom" e "batismo" são diferentes, passam a ensinar que o "batismo" é uma segunda experiência, subseqüente, mesmo se, pelo menos em termos ideais, ela segue a primeira muito de perto. Por outro lado, para os que crêem que ambos são idênticos, e que ser "batizado" com o Espírito é uma figura vívida para ter "recebido" o Espírito, o "batismo" é algo que todos os cristãos tiveram. Esta é a minha convicção, e em seguida explicarei o que entendo ser a base bíblica para esta posição.
Não estamos fazendo um jogo de palavras superficial, como poderia parecer. Pelo contrário, nossa posição terá um impacto considerável sobre a compreensão da nossa peregrinação cristã pessoal e sobre nosso aconselhamento de outras pessoas. Por isso, precisamos estudar algumas passagens bíblicas importantes, porque tratam desta questão. Antes, no entanto, precisamos visualizar o cenário do nosso debate.
Ao estudarmos a Bíblia, sempre é essencial que interpretemos um texto em seu contexto, e, quanto mais amplo for o contexto, mais correta provavelmente será nossa interpretação. O contexto mais amplo possível é a Bíblia toda. Cremos que toda a Bíblia é a Palavra escrita de Deus. Por isso, já que Deus não se contradiz, concluímos que a Bíblia é uma revelação divina harmoniosa. Nunca devemos "expor uma passagem da Escritura de uma maneira que seja repugnante a outra" (Vigésimo artigo dos 39 artigos da Igreja da Inglaterra). Antes devemos interpretar cada trecho bíblico à luz de toda a Escritura.

Ao aplicarmos este princípio à nossa pesquisa do que é o "batismo do Espírito", perceberemos antes de tudo que a expressão é exclusiva do Novo Testamento (onde ocorre sete vezes), mas que, mesmo assim, é o cumprimento de uma expectativa do Antigo Testamento. Esta expectativa geralmente era expressa em termos da promessa de Deus de "derramar seu Espírito, sendo que o apóstolo Pedro, em seu sermão no dia de Pentecostes, igualou especificamente o "derramamento" do Espírito (prometido por Joel) ao "batismo" do Espírito (prometido por João Batista e Jesus). As duas expressões estavam se referindo ao mesmo evento e à mesma experiência.1

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