Posted by : Francisco Souza sexta-feira, 28 de julho de 2017

O Período dos Princípios Os interrogantes acerca da origem da vida e das coisas sempre tiveram um espaço no pensamento humano. Os descobrimentos do passado, tais como os dos Rolos do Mar Morto, não somente são um desafio para o estudioso, senão que também fascinam o laico.
O Antigo Testamento provê uma resposta ao interrogante do homem no que diz respeito ao passado. Os primeiros onze capítulos do Gênesis expõem os fatos essenciais respeito da Criação deste Universo e do homem. No registro escrito do proceder de Deus com o homem, estes capítulos penetram no passado além do que tem sido estabelecido ou corroborado definitivamente pela investigação histórica. Com razoável seguridade, contudo, o evangélico aceita inequivocamente esta parte da Bíblia como o "primeiro" (e o único autêntico) relato da Criação do Universo por Deus 3. Os capítulos iniciais do cânon são fundamentais para toda a revelação exposta no Antigo e Novo Testamento. Em toda a Bíblia há referências 4 à criação e precoce história da humanidade tal como se expõe nestes capítulos introdutórios. 

Como deveremos interpretar esta narração do princípio do homem e seu mundo? É mitologia, alegoria, uma combinação contraditória de documentos, ou a idéia de um único homem acerca da origem das coisas? Outros escritores bíblicos a reconhecem como uma narração progressiva da atividade de Deus ao criar a terra, os céus e o homem. Porém o leitor moderno deve guardar-se de ler além da narração, interpretando-a em termos científicos, ou assumindo que se trata de um armazém de informação sobre ciências recentemente desenvolvidas. Ao interpretar esta seção da Bíblia —ou qualquer outro texto a tal objeto—, é importante aceitá-la em seus próprios termos. Sem dúvida, o autor fez uso normal de símbolos, alegorias, figuras da linguagem, poesia e outros recursos literários. Para ele, ao parecer, constituiu um registro sensível e unificado do princípio de todas as coisas, tal como lhe tinham sido dadas a conhecer por Deus mediante médios humanos e divinos.
O tempo compreendido por este período dos princípios não se indica em nenhum lugar das
Escrituras. em tanto o ponto terminal —o tempo de Abraão— se relaciona com a primeira metade do segundo milênio, os outros acontecimentos desta era não podem ser datados com exatidão. Tentativas de interpretar as referências genealógicas como uma cronologia completa
e exata, não parecem razoáveis à luz da história secular.

Embora a narrativa segue, em geral, uma ordem cronológica, o autor do Gênesis não sugere em forma alguma uma data para a criação. Tampouco nos são conhecidos os detalhes geográficos deste período. É improvável que cheguem a ser identificadas as situações do Éden e alguns dos rios e nações mencionados. Não se indicam as mudanças geográficas acontecidas com a expulsão do homem do Éden e com o diabo. Segundo parece, estão além dos limites da pesquisa humana. Ao ler os onze capítulos do Gênesis, podem suscitar-se questões que a narrativa deixa sem resposta. estes interrogantes merecem um estudo mais extenso. De maior importância, contudo, é a consideração do que se afirma; porque este material provê o fundamento e fundo para uma maior e mais completa revelação de Deus, como se manifesta de forma progressiva em capítulos subseqüentes.
A primeira parte do Gênesis encaixa distintivamente nas seguintes divisões:
1. O relato da Criação Gn 1.1 – 2.25
a) O universo e seu conteúdo Gn 1.1 – 2.3
b) O homem e sua habitação Gn 2.4-25
2. A queda do homem e suas conseqüências Gn 3.1 – 6.10
a) Desobediência e expulsão do homem Gn 3.1-24
b) Caim e Abel Gn 4.1-24
c) A geração de Adão Gn 4.25 – 6.10
3 A maior parte dos acontecimentos no Gênesis 1-11 precedem a civilização suméria, na que apareceu a escritura por
volta do final do quarto milênio a.C.
4 Comparar Isaias 40-50; Romanos 5.14; 1 Coríntios 15.45; 1 Timóteo 2.13-14, e outros.
9
3. O Dilúvio: Juízo de Deus sobre o homem Gn 6.11 – 8.19
a) Preparação para o dilúvio Gn 6.11-22
b) O dilúvio Gn 7.1 – 8.19
4. O novo principio do homem Gn 8.20 – 11.32
a) A aliança com Noé Gn 8.20 – 9.19
b) Noé e seus filhos Gn 9.20 – 10.32
c) A torre de Babel Gn 11.1-9
d) Sem e seus descendentes Gn 11.10-32
O relato da Criação
Gn 1.1 – 2.25
"No princípio" introduz o desenvolvimento na preparação do Universo e a criação do homem. Se este tempo sem data se refere à criação original 5 ou ao ato inicial de Deus na preparação do mundo para o homem, é questão de interpretação 6. Em todo caso, o narrador começa com Deus como criador, neste breve parágrafo introdutório (1.1-2) em relação com a existência do homem e do Universo.
Ordem e progresso marcam a era da criação e organização (1.3 – 2.3). no período designado como de seis dias prevaleceu a ordem no Universo relativa à terra 7. No primeiro dia foram ordenadas a luz e as trevas para proporcionar períodos de dia e de noite. No segundo dia foi separado o firmamento para ser a expansão da atmosfera terrestre. Segue-se na ordem, a separação da terra e a água, assim a vegetação apareceu a seu devido tempo. O quarto dia começaram a funcionar as luminárias no céu em seus respectivos lugares, para determinar as estações, anos e dias para a terra. O quinto dia trouxe à existência a criaturas vivas para povoar as águas de baixo e o céu acima. Culminante nesta série de acontecimentos criativos foi o dia sexto 8. Foram ordenados os animais terrestres e o homem para a ocupação da terra. 
O último dia foi distinguido dos primeiros confiando-lhe a responsabilidade de ter domínio sobre toda
vida animal. A vegetação foi a provisão de Deus para seu mantimento. No sétimo dia Deus terminou seus atos criativos e o santificou: como período de descanso. O homem é imediatamente distinguido como o mais importante de toda a criação de Deus (2.4b-25). Criado a imagem de Deus, o homem se converte no ponto central de seu interesse ao continuar o relato. Aqui se dão mais detalhes de sua criação: Deus o formou do pó da terra e soprou nele o fôlego da vida, fazendo-o um ser vivente. Ao homem, não só lhe foi confiada a responsabilidade de cuidar dos animais, sena que também lhe foi encomendado que lhes colocasse nome. A distinção entre o homem e os animais se faz mais evidente pelo fato de que não se achou companhia satisfatória, até que Deus criou a Eva como sua ajuda idônea. Como habitação do homem, Deus preparou o jardim do Éden. Encarregado do cuidado deste jardim, ao homem foi confiado o desfrute completo de todas as coisas que Deus tinha provido abundantemente. Havia unicamente uma restrição: o homem não devia comer da árvore do conhecimento do bem e do mal

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